segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O APÓSTOLO PEDRO FOI REALMENTE O PRIMEIRO PAPA?

Por: Verdades Bíblicas nº. 44
Existia, entre os antigos gauleses, o raro costume de celebrar o solstício de verão, encerrando nas vésperas, a um homem, dentro de grande cesto de vime a que ateavam fogo, queimando assim o
infeliz.  Esta prática pagã continuou entre os povos cristãos nas [inocentes] fogueiras com que festejam as vésperas de S. João e S. Pedro. Vemos desta maneira que um costume da tradição foi introduzido na cristandade e, se bem que seja uma prática inofensiva, quem negará sua falta de base evangélica e a possibilidade de que, com igual carência de apoio bíblico, também se tenham insinuado no mundo cristão outras práticas de influência bem diferente?
Há , com efeito, outro ensino igualmente arraigado no cristianismo, de natureza exclusivamente tradicional, mas de grande importância, porque se prende ao fundamento da igreja verdadeira. Referimo-nos ao pontificado de S. Pedro, exercido, segundo a tradição, em Roma, durante os últimos 25 anos de sua vida.

Uma Passagem Bíblica de Exegese Errônea
Pretende-se defender o pontificado do apóstolo S. Pedro, citando uma passagem bíblica que, como todo inciso bíblico que por si só não é concludente, para ser compreendida é necessário o estudo do contexto e de outras passagens relacionadas com o tema.
Para o cristão, a base de sua doutrina e crença religiosa é a Escritura Sagrada que, mediante a evidencia de sua inspiração divina, põe termo a toda discussão doutrinária.
Alguém dirá que as escrituras exigem, como guia espiritual, a interpretação correta de quem esteja autorizado a fazê-lo. A melhor resposta a essa objeção é a que foi dada por um dos padres da igreja, Irineu de Lyon, que ensinava: "O sentido das Escrituras é facilmente compreensível a todo espírito reto e humilde. Se existem passagens obscuras, estas se explicam pelas que são mais claras, de tal sorte que a Escritura se explica pela própria Escritura, e não há necessidade, para sua interpretação, de qualquer auxílio estranho". E acrescenta: "Acerca das grandes questões da fé e da salvação, não é possível haver qualquer incerteza: a Bíblia é clara".
Com este critério em vista, explicando as Escrituras pelas mesmas Escrituras, procederemos a um breve estudo do assunto em apreço.
O principal texto a que pretende apoiar-se o pontificado de S. Pedro e seu direito a ele conferido por JESUS CRISTO mesmo, encontra-se no capítulo 16 do evangelho de Mateus. Esta passagem é inspirada e tem um significado que nos cumpre conhecer. Mas também são inspiradas as demais passagens do Novo Testamento, as quais nos indicam a posição de S. Pedro entre os outros discípulos.
Certa ocasião, JESUS fez aos discípulos a seguinte pergunta: "Quem dizem os homens ser o FILHO do HOMEM?" Eles responderam: " Uns João Batista, outros, Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas". JESUS alscuta, então, o sentimento dos discípulos, fazendo-lhes a pergunta: "E vós, quem dizeis que EU SOU? E Simão Pedro respondendo disse: "Tu és o CRISTO, o filho de DEUS vivo".
"E JESUS respondendo disse-lhes: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas Meu PAI que está nos céus. Pois também Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja. e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e tudo o que ligares na Terra serás ligado nos céus; e tudo o que desligares na Terra, serás desligado nos céus".
Devem ser consideradas várias importantes declarações nas palavras que JESUS disse a S. Pedro. Primeira: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja". Para a compreensão de uma passagem , o idioma original deve ser de importância capital, e precisa ser consultado quando o assunto for pouco claro ou debatido. O evangelho de Mateus [onde alguns creem que]  foi escrito originalmente em aramaico, mas chegou até nós em grego, e é desta língua que nos iremos valer. Neste caso, duas palavras tem sentido especial: "Tu és Pedro (em grego Petros), e sobre esta pedra (em grego Petra) edificarei a minha igreja". De fato "petros" é um seixo, um pedaço de pedra, e "petra", uma rocha. Então Pedro, "petros", não era o fundamento, mas sim CRISTO, que é a "Rocha". [Pedro: em grego Petros. NUNES, "Vida, Ações e Reações dos Papas de São Pedro a Bento XVI"]¹.
Dissemos que a Bíblia se explica a si mesma, e este ponto desejamos demonstrar. Paulo, falando com os crentes como igreja , disse: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que JESUS CRISTO é a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo do SENHOR - Ef. 2: 20 E 21.
Foram os apóstolos, todos de igual maneira, os primeiros que concorreram para a edificação da igreja cristã, mas firmados na "pedra angular", JESUS, o FILHO de DEUS.
Outras passagens confirmam a interpretação: "JESUS CRISTO (...) é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" - At. 4: 10 a 12. O mesmo apóstolo Pedro chama a JESUS CRISTO: " a pedra principal da esquina, eleita e preciosa, (...) a pedra que os edificadores reprovaram", que "foi a principal da esquina: e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo". "E quem nela crer não será confundido" - I Pedro 2:4-8. E o apóstolo Paulo, por sua vez, também disse: "Por que ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO" - I Cor. 3:11. Esta interpretação, correta e positiva, exposta com clareza pelas Escrituras, é a mesma que foi dada pelos cristãos dos primeiros séculos, o que é outra prova que se apresenta em seu favor.

A opinião dos pais da igreja
Possivelmente o mais acatado dentre os padres da igreja Católica é Santo Agostinho, e é ele quem diz, comentando a passagem que estamos estudando: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, deve entender-se: sobre Aquele a quem Pedro confessara, dizendo: "Tu és CRISTO, o FILHO do DEUS vivo. E que Pedro, apelidado de pedra, representava a pessoa da Igreja, que está edificada sobre a rocha e recebeu as chaves do reino dos céus. Pois não diz: "Tu és a rocha (petra), mas: Tu és Pedro (petros)". - Retrataciones, 1:21.
O próprio Santo Agostinho declara: "Sobre esta rocha que tu confessaste, edificarei a minha igreja; CRISTO mesmo era a Rocha". - Opúsculo 124, sobre S. João.
Outros padres também não entenderam que Pedro houvesse recebido supremacia, pois dizem: "Mas eu também te digo, que Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, isto é, sobre a fé da confissão".- São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla no século IV, Homilia 54.
"Sobre esta rocha de confissão está edificada a igreja. A fé é o fundamento da igreja. A fé é o fundamento da igreja. Mediante esta fé as portas do inferno são impotentes contra ela. Esta fé tem a posse das chaves do reino dos Céus".- De Sto. Ilário, bispo de Poitiers, do século IV, sobre a Trindade.



As Chaves do Reino dos Céus

Vejamos nos evangelhos as palavras: "E eu te darei as chaves do reino dos Céus". Mateus 16:19. Se lermos também as palavras de Mateus, 23: 13, e de Lucas 11:52, dirigidas pelo SENHOR JESUS aos escribas e fariseus dos quais se diz que tinham "a chave da ciência" e fechavam aos homens "o reino dos Céus", torna-se evidente que as chaves em apreço são as Escrituras Sagradas, cuja obediência nos prepara para a salvação. Tanto a porta, pois, como as chaves, são alegóricas, como também alegoricamente entendemos o dito do SENHOR: "Eu Sou a Porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á". João 10:9.
E acrescentamos agora a mensagem de JESUS  a Sua igreja, na qual Ele Se denomina a Si mesmo o "Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém fechara; e fecha, e ninguém abre". Ap. 3:7.



A igreja Tem Autoridade

O SENHOR disse mais: "E tudo o que ligares na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus". Esta não é uma prerrogativa de Pedro somente, pois logo JESUS, falando ao grupo dos discípulos, pluralizou a expressão, dizendo: "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado no Céu". Mateus 18:18. A igreja, pela autoridade das Escrituras e sob direção do ESPÍRITO SANTO tem o direito de disciplinar os membros e unificar as doutrinas, não requerendo, para isso, um chefe como um árbitro, nem como mandatário.

Apascenta Minhas Ovelhas
O pontificado também quer basear-se, quanto a supremacia de Pedro, nas palavras que JESUS lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades, depois da ressurreição. Havendo-lhe perguntado três vezes: "Amas-me?" disse uma vez: "Apascenta os Meus cordeiros". E duas vezes JESUS ainda lhe falou: "Apascenta as Minhas ovelhas". João 21:15-17.
O apóstolo havia triste e vergonhosamente negado a seu SENHOR, depois de lhe haver assegurado sua lealdade a todo custo. Mas o carinhoso e benévolo olhar do SALVADOR lhe inspirou sincera contrição, induzindo-o a clamar a DEUS até triunfar sobre si mesmo. Pedro se convertera, mas se sentia indigno de ser apóstolo de CRISTO. Por isso o anjo mencionou especificamente o nome dele, ao enviar a mensagem, depois da ressurreição de CRISTO: "Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que Ele vai adiante para a Galiléia. Marcos 16:7. E quando os viu na Galiléia, JESUS mesmo quis reabilitar o apóstolo diante de seus companheiros, e lhe dirigiu a palavra de modo positivo, mostrando-lhe que a condição para o apostolado é o amor e não o impulso ou a arrogante profissão de lealdade. Falou a ele, porquanto era ele o que mais necessitava e porque, graças a sua genuína e recente conversão, estava em condição de desempenhar uma importante função entre os irmãos, tanto naqueles dias como nos anos subsequentes.
É evidente a importância da missão do apóstolo Pedro entre os gentios. Teve entre os judeus a mesma responsabilidade que o apóstolo Paulo teve entre os gentios. E, fora deste, é ele com João, o apóstolo de maior influência. Mas nenhuma palavra de CRISTO, especialmente dirigida a ele, por quaisquer razões pessoais, se aplicaria mais tarde a qualquer bispo ou série de bispos. Assim não entenderam os padres da igreja.

Não Existem Provas Ulteriores da Supremacia do Apóstolo S. Pedro
Estabelecidas as passagens com que se pretende manter a ideia da supremacia de Pedro, e não havendo nenhuma razão que justifique a crença de haver sido ele nomeado papa, sigamos agora a vida do apóstolo desde as palavras do SENHOR, anteriormente comentadas.
Pouco depois da suposta investidura de Pedro, JESUS teve que repreende-lo severamente: "Para trás de Mim, Satanás, que me serves de escândalo" , disse-lhe o SENHOR- Mateus 16:23. O grande apostolo havia servido de instrumento do tentador. Precisava corrigir seu caráter e submeter-se a direção divina. Só assim poderia chegar a ser o convincente pregador que contribuiria para a converção de milhares de pessoas. Quando os discípulos perguntaram a JESUS : "Quem e o maior no reino dos Céus? Mateus 18:1. O SENHOR não se aproveitou da ocasião para estabelecer a superioridade de Pedro, mas antes disse que deviam ser todos como meninos humildes, sem pretensão a títulos de grandeza. "Então JESUS, chamando-os para junto de Si, disse: Bem sabeis que pelo príncipe dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não sera assim entre vos". Mateus 20: 25 e 26. [Nem mesmo entre os próprios discípulos havia o reconhecimento que hoje querem dar a Pedro. Nem mesmo eles reconheciam a Pedro como um discípulo superior entre eles]. Entre os discípulos não haveria grandes nem potentados. O grande encargo de JESUS a seus discípulos, antes da ascensão foi: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do PAI, e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO; ensinando a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". - Mateus 28:19 e 20. O encargo é uniforme; o poder dado é o mesmo para todos, e com todos estaria Ele, de igual maneira, para dirigi-los, e não por intermédio de um chefe visível.
No livro de Atos, em que se relata a atuação dos apóstolos na igreja organizada, é onde se devia manifestar, necessariamente, a exaltada posição de S. Pedro como papa, se tal fosse sua autoridade. Nesse livro, porém, só se observa o fato de ser a hierarquia igual, a mesma entre os apóstolos. Já no primeiro capítulo se vê que não é Pedro quem nomeia o que devia tomar o lugar vago com a morte do traidor Judas, mas a igreja, a coletividade dos fiéis [orou a JESUS, que conhecia os corações, para que Ele escolhesse. Aqui vemos a igreja se dirigindo à JESUS, e não um homem que supostamente estaria dotado de autoridade entre os outros, escolher]. Outra passagem concludente do livro de Atos reza assim: "Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de DEUS, enviaram para lá Pedro e João". - Atos 8:14. [Você consegue perceber qual o problema aqui? Sim, isso mesmo] O mundo emudeceria de assombro se hoje, de repente, o rádio nos anunciasse que o papa havia sido enviado pela Igreja de Roma, para pregar em determinada cidade. Mas pedro foi enviado por seus irmãos, porque então se ignorava totalmente a hierarquia que hoje se exerce em seu nome. Não comentaremos o concílio realizado em Jerusalém, no ano 48 d.C., em que os apóstolos e outros crente se reuniram, sem que Pedro tivesse preeminência entre eles. Do relato se depreende que era, de preferência, S. Tiago quem presidia e orientava o dito concílio. 
Nas epístolas de Paulo notamos que o apóstolo aos gentios ignorava, por completo, a autoridade pontifica de S. Pedro. Disse ele aos coríntios: "Visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos; ainda que nada sou". - II Coríntios 12;11. O apóstolo que escreveu estas palavras era a mais alta expressão do genuíno cristianismo, e nunca se haveria igualado a S. Pedro, houvesse este sido exaltado por JESUS CRISTO ao posto que agora se lhe atribui.
Ainda encontramos o seguinte: "E conhecendo Tiago, Cefas (Pedro) e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé (...)" Gálatas 2:9. Esta expressão denota igualdade entre os apóstolos. O relato se torna grave no versículo 11: "E, chegando Cefas (Pedro) a Antioquia, lhe resisti face a face, porque se tornara repreensível". S. Pedro não era uma rocha inabalável; estava sujeito a errar. [E errou, agindo, nas palavras do apóstolo Paulo, como hipócrita; por ser judeu e viver como não judeu, e obrigar os não judeus a viverem como judeus. S. Pedro comia com os gentios, mas ao chegar alguns da parte de Tiago, afastou-se, temendo os que eram a favor de circuncidar os não judeus. Paulo o repreendeu na presença de todos, e Pedro, sabendo que estava errado, não revidou as palavras do apóstolo]. Pedro nunca foi papa, mas foi um homem de DEUS, usado pelo ESPÍRITO SANTO no sentido de consolidar a igreja primitiva. [Nunca foi papa porque este é o título dado ao líder máximo da Igreja Católica e durante a vida de Pedro (antes de 33 d.C. a 64, 67 d.C.), não existia uma Igreja Católica. A Igreja primitiva em determinado momento passou a ser usualmente descrita como "católica". Na última parte do segundo século, dava-se já o nome de Católica. Em relação à Igreja, foi usada essa palavra pela primeira vez por Inácio de Antioquia, que a empregou no sentido platônico de "Universal", em contraste com particular. O termo "católico" já era empregado por Platão (428/427 a.C.) com esse sentido. Pouco a pouco se tornou comum o uso do vocábulo como adjetivo de natureza técnica e descritiva, mas isso depois da morte dos apóstolos, pois esse termo não foi usado por nenhum escritor bíblico, nenhum apóstolo usou esta palavra na Bíblia].  
CRISTO é o fundamento e a cabeça da Igreja. Sua firmeza e direção, mediante Seu único e legítimo representante, o ESPÍRITO SANTO, garantem a vitória de Seu povo contra as potestades das trevas, e podem assegurar a vitória e exaltação de todo crente que, como os apóstolos, depositar nEle a fé, servindo-O  com amor. Seja esta a atitude do leitor amigo, e desfrutará a eternidade, com os santos apóstolos e profetas.

[Alguns itens que nos faz pensar:

    1- O completo silêncio dos outros evangelistas, que escreveram o que escreveram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.

  2- No grego, língua do Novo Testamento, Pedro é Petros que significa pedra pequena, pedregulho. Porém, o significado de Rocha, é Petra.

    3- JESUS disse que as portas do inferno JAMAIS levariam vantagem sobre a PEDRA em que a Sua Igreja estaria edificada, porém, quando Pedro Lhe repreendeu, JESUS percebeu que Satanás estava usando a Pedro e lhe diz: “Afasta-te de Mim, Satanás...”. As portas do inferno estavam levando vantagem sobre a pedra pequena, ou pedregulho, ao homem chamado Pedro, que segundo JESUS, não passava de uma simples  “pedra de tropeço. (Ver- Mat. 16:21 a 23 – Bíblia Sagrada, Edição da Família. Editora (católica) Vozes Ltda. 46ª Edição de 2002).


   4- Vejamos o que é ROCHA no Velho Testamento:

·          DEUS é um ROCHEDO cuja obra é perfeita. (Deut. 32:3).
·          DEUS é um ROCHEDO que salva. (Deut. 32:15).
·          DEUS o SENHOR é ROCHA, é Fortaleza, é Libertador. (II Sam. 22:2).
·          DEUS é ROCHA da salvação. (Salmos 89:26 – Ed. Da Família 89:27).
·          DEUS é ROCHA da salvação. (Salm. 95:1).
·          DEUS, a PEDRA principal. (Salm. 118:22 e 23).
·          DEUS se tornará uma PEDRA de tropeço e escorregadia para as duas casas de Israel, por não Lhe obedecerem. (Isa. 8:14).
·          Porque te esqueceste do DEUS que te salva, e não lembraste da ROCHA, teu Refúgio... (Isa. 17: 10).

    5- ROCHA no Novo Testamento:
 
·     PEDRA de tropeço, de escândalo, quem nela tiver fé, não será confundido. Nela tropeçam os que não obedecem a Palavra. (Rom. 9:32 e 33).
·     JESUS, a PEDRA viva, rejeitada pelos homens, mas não por DEUS, também os cristãos devem se tornar uma pedra viva. (I Ped. 4 a 8).
·     JESUS é a pedra principal que foi rejeitada. (Atos 4:10 a 12).
·    Então JESUS lhes disse: “ Nunca lestes nas Escrituras: A PEDRA que foi rejeitada  pelos construtores é que se tornou a PEDRA PRINCIPAL. Foi obra do SENHOR, digna de admiração para nossos olhos”. (Mat. 21:42 a 44).
·  Ninguém pode por outro fundamento, senão aquele que está posto, que é JESUS CRISTO. (l Cor. 3:10 e 11). 

O próprio JESUS CRISTO é a PEDRA PRINCIPAL. (Ef. 2:20).

  Cremos que Pedro, um grande apóstolo de JESUS, um dos doze apóstolos, o bem aventurado Pedro, por não confessar a carne e o sangue e sim a DEUS o PAI que estás no céu, não pode ser a PEDRA PRINCIPAL, A ROCHA, A PEDRA FUNDAMENTAL... porque sobre esta PEDRA, nunca as portas do inferno prevaleceriam, e conforme o próprio JESUS, Satanás estava prevalecendo sobre Pedro ao tentar fazer Pedro se interpor no caminho dos acontecimentos da vida de JESUS, e também ao negar o seu SENHOR com imprecações (execração, maldição, praga...) e juramentos.  JESUS precisava ser preso, injuriado, rejeitado, maltratado e finalmente morto, para alcançar – nos a vida eterna. Esta era a profecia, este era o seu destino, nada poderia mudar um milímetro sequer, e Pedro, mesmo sem querer e saber, estava sendo usado por Satanás para que nada disso acontecesse. “Vai – te Satanás”, proferiu JESUS, eliminando assim o plano do inimigo das almas.
    Não pode ser Pedro a PEDRA PRINCIPAL, porque Pedro significa pedra pequena, pedregulho, e não uma Rocha. Não pode ser Pedro a PEDRA PRINCIPAL porque tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento indica a DEUS como a PEDRA PRINCIPAL. (Sal. 118:22 e 23 / Atos 4:10 a 12).
    Portanto, quando JESUS disse: ”...Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela;...” JESUS estava dizendo: “   Tu és Pedro, ponto. E sobre esta PEDRA (esta PEDRA aqui, Eu!) edificarei Minha igreja”. A igreja foi fundada por JESUS ((EU) edificarei minha igreja), sobre a PEDRA FUNDAMENTAL, ou seja: toda a base da igreja é fundamentada sobre Ele mesmo. Afinal, foi Ele quem criou o mundo, e , quando o ser humano caiu, foi Ele que criou todo o sistema religioso de comunhão entre homem e a Divindade. Tudo o que os profetas escreveram, estava baseado no que Ele mesmo inspirou através do SANTO ESPÍRITO. E o que estava nas Escrituras, são palavras que testificam sobre Ele próprio. Se a igreja está edificada sobre a PEDRA PRINCIPAL, ela está edificada sobre o fundamento dos profetas (AT) e sobre as palavras dos apóstolos (NT), que juntos testificam de JESUS CRISTO. Ele é o fundador, o cabeça, o noivo, a rocha sobre a qual, a igreja, ou seja, nós, seres humanos, podemos nos apoiar, nos edificar e seguir seu exemplo, afinal as portas do inferno levaram vantagem já, sobre Pedro, mas nunca sobre a PEDRA, A ROCHA chamada JESUS CRISTO.
   “Quão fraca parecia à igreja, quando CRISTO proferiu estas palavras. Apenas um punhado de crentes, contra os quais se dirigia todo o poder dos demônios e dos homens maus, todavia, eles não deveriam temer. Edificados sobre a ROCHA de sua fortaleza, não poderiam ser vencidos. Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre CRISTO, por seis mil anos as inundações e tempestades da ira satânica tem batido de encontro à ROCHA de nossa salvação; ela, porém, permanece inabalável. Pedro expressara a verdade que é o fundamento da igreja, e JESUS o honrou como o representante do inteiro corpo de crentes. Disse: “EU te darei as chaves do reino os céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus”. “As chaves do reino dos Céus”, são as palavras de CRISTO. Todas as palavras das Escrituras são dEle. Estas palavras têm poder para abrir e fechar os Céus. O SALVADOR não confiou a obra do evangelho a Pedro individualmente. Noutra ocasião, mais tarde, repetindo as palavras dirigidas a Pedro, aplicou – as diretamente a igreja. E o mesmo, em essência, foi dito também aos doze como representantes do corpo de crentes. Se JESUS houvesse delegado qualquer autoridade especial a um dos discípulos, de preferência aos outros, não os encontraríamos tantas vezes questionando acerca de quem seria o maior. Ter – se iam submetido ao desejo do MESTRE e honrado aquele que Ele escolhera. Em vez de apontar um para a cabeça da igreja, CRISTO disse aos discípulos: “Não queirais ser chamados Rabi, nem vos chameis mestres, porque UM SÓ é o vosso MESTRE, que é o CRISTO”. –  O Desejado de Todas as Nações, pg. 413, 414. Ellen White, CPB.
    JESUS é o único Rabi, o único MESTRE, a única PEDRA PRINCIPAL onde nós, a igreja, devemos nos apoiar, nos edificar. Ele, e somente Ele é  a  ROCHA da nossa salvação].Resultado de imagem para professor pedro apolinário

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Refrências:

1- NUNES, "Vida, Ações e Reações dos Papas de São Pedro a bento XVI - 2007;
2- NICHOLS, História da Igreja Cristã - Casa Publicadora Presbiteriana, 1960;
3- HUGES, A história da Igreja católica, Domicianus - S.P., 1962;
4- NEQUERULA, Por que sou católico? - Ed. Poblet, Buenos Aires, 1948.

As declarações expostas entre colchetes [ ], ou sublinhadas, são de nossa autoria.











 






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