terça-feira, 24 de dezembro de 2013

NATAL: PODE O CRISTÃO COMEMORÁ-LO?


Por: Alexandre Garcia
Ao findar de mais doze meses vem novamente as festas de fim de ano. E sempre surge aquela dúvida entre os cristãos: Devemos comemorar o Natal? É o Natal realmente uma festa cristã? A origem do Natal não é pagã? Estamos indo contra a Bíblia e contra
DEUS ao comemorarmos o Natal? E as árvores de Natal? E o presépio? Ele não representa a verdade?


1. NATAL, UMA COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

Bem, oficialmente o Natal comemorado todos os dias 25 de Dezembro é uma festa cristã que comemora o nascimento de JESUS CRISTO. No dicionário¹, Natal está referido da seguinte forma:
natal
sm 1 dia do nascimento: natalício. adj m+f 2 natalício. Ex: Dia natal. 3 pátrio, nativo. Ex: Terra natal.
Portanto, natal se refere ao natalício de JESUS. Ao nascimento de JESUS. Mas, será que sempre foi assim? Sempre existiu esta festa? Esta festa está na Bíblia?
Alguns insistem veementemente que se não está na Bíblia, não deve ser comemorado, pois estaríamos nos unindo aos pagãos em suas festas de adoração pagãs a seus deuses como Mitra, Sol, Saturno (...)



2. FESTAS DE ANIVERSÁRIOS
25 de Dezembro. Verdade seja dita, esta não é e nem chega perto de ser a data do nascimento de JESUS. Isto a humanidade já sabe. A Bíblia é recheada de datas, muitas delas em profecias ou até mesmo nos mostrando o dia da morte das pessoas, mas datas de nascimento, não muito. Fala muito sobre nascimento, mas não sobre datas de nascimento.. Pelo visto o costume oriental dos tempos bíblicos não era dar  a atenção que nós hoje em dia damos ao nascer uma pessoa por nós querida. Enquanto alguns povos não davam muita atenção ao nascimento de alguém, outros realmente não o viam com bons olhos. Um exemplo oriental de um povo que  literalmente chora quando alguém nasce - por esta criança ter de passar pelas dificuldades da vida - e festejam quando ela morre, já que encaram a morte uma libertação, são os japoneses. [Não sei os japoneses de hoje].

A Bíblia registra explicitamente apenas duas festas de aniversário [Gn. 40:20 / Mc.6:21], a primeira é a do faraó que deu um banquete, e a segunda a do rei Herodes Antipas. Percebam que nem o faraó e nem Herodes eram servos de YAHWEH. Isto implica que não eram judeus -Antipas era filho de Herodes o Grande, de descendência Edomita, - e portanto não tinham restrições como os judeus e os japoneses de comemorar o dia do nascimento de alguém.

Mas este é o costume de alguns dos povos orientais mais antigos. Não há nem uma lei, nenhum mandamento restrito de DEUS para que não comemoremos aniversários. Já nós, a maioria do mundo hoje, ficamos alegres ao nascer nossos filhos, ou os filhos de nossos amigos, pois os filhos são "uma benção do SENHOR." Ficamos felizes, alegres, agradecidos a DEUS, e sempre, dali por diante, ao chegar o dia do nascimento de alguém que amamos, comemoramos. É uma festa, pois a pessoa em questão, está presente ali conosco.
E  embora os primeiros cristãos não comemorassem o nascimento de JESUS - e não comemoravam por vários motivos como por exemplo: não sabiam a data certa, e mesmo que soubessem, os primeiros líderes cristãos eram os discípulos de JESUS, ou seja, todos judeus; e este povo, como outros, não tinham este costume. Mas de uma certa data para cá, resolvemos comemorar. JESUS nos é muito querido, por isto, entre outras coisas, comemoramos o Seu nascimento. Apenas devemos verificar na Bíblia se há uma lei que proíba se comemorar aniversários. Se não há restrições, mesmo não sendo uma festa bíblica instituída por DEUS,  não há problema. Vejamos estes três exemplos:
  • Há coisas que a Bíblia literalmente proíbe: "Não farás para ti, imagens de escultura..." - [Êx. 20: 4 a 6].
  • Há coisas que a Bíblia literalmente libera: "Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu..." - [Ecl. 9:9].
  • E há coisas em que a Bíblia não interfere: "Gostaria que todos os homens fossem como eu; mas cada um tem o seu próprio dom da parte de Deus; um de um modo, outro de outro. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas: é bom que permaneçam como eu. Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar ardendo de desejo" - [I Coríntios 7:7-9].
A Bíblia não proíbe o festejar: "Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe o teu vinho com coração contente;"... - [Ecl. 9:7]. Por que então proibiria o festejar justamente no dia em que você nasceu? Não há tal proibição na Bíblia.


3. OS 7 PRINCIPAIS MOTIVOS PARA:

Colocamos os 7 principais motivos para NÃO se comemorar o Natal, e após, 7 motivos para se comemorar. Analisemos um por um:


NÃO COMEMORAR

3. a  JESUS não nasceu no dia 25 de dezembro;
3. b -  A data de 25 de dezembro era usada no paganismo para celebrar a Saturnalia e o nascimento do “deus sol invicto”;
3. c -  Os primeiros discípulos não comemoravam o Natal;
3. d -  Comemorar nascimento era um costume pagão;
3. e -  As árvores de natal têm sua origem na devoção pagã aos espíritos da floresta;
3. f -  O natal tem sido apenas uma data de aquecimento do comércio;
3. g - O desvirtuamento do natal com o crescimento da figura do Papai Noel.

  
COMEMORAR

3. h - Comemora-se o nascimento de JESUS;
3. i   - Trocam- se presentes e aproxima famílias e amigos;
3. j   - Estimula a caridade e solidariedade humana;
3. k  - Uma noite especial para as crianças, tornando seu mundo mais alegre, feliz e colorido;
3. l   - Uma noite especial também para adultos onde há espaço para o amor, a compaixão, a reconciliação e os sonhos;
3. m - A espera pelo Papai Noel, o bom velinho só vem a reforçar o lado afetivo do Natal;
3. n - Grande oportunidade para a pregação do evangelho.

Motivos para não se comemorar:
3.a - JESUS NÃO NASCEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO
Verdade seja dita, esta não é e nem chega perto de ser a data do nascimento de JESUS. Isto a humanidade já sabe, e os que afirmam que não se deve comemorar o Natal, trazem sempre esta afirmação.
Como sabemos que JESUS não nasceu em Dezembro? Simples. A Bíblia relata que por ocasião de Seu nascimento "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho" -  [ Lc. 2:8]. Isto jamais poderia acontecer na Judeia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas.² A Bíblia nos mostra, em Cant. 2:1 e Esd. 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. Lucas nos dá mais detalhes sobre o nascimento de JESUS, nos informando que devido ao recenseamento decretado por Cezar Augusto é que José e Maria foram para Belém, por ocaião do nascimento de JESUS - ver Lc. 2: 1 a 7.
 Naquela época as viagens eram feitas a pé ou em um animal, o que tornaria esta viagem impossível no mês de dezembro, devido a que nesse mês na Palestina é inverno com fortes chuvas, ademais, Maria estava grávida de 9 meses. É portanto, também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio [Lc. 2:1]. Pastores no campo e recenseamento, só mesmo em noites mais firmes e quentes. 
JESUS nasceu na época da festa dos Tabernáculos, uma das sete festas judaicas que acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Tisri) do calendário judaico, que corresponde mais ou menos, ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Tendas) significava DEUS habitando com o Seu povo. Foi instituída por DEUS como memorial, para que o povo de Israel lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que O SENHOR habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo - [Lev. 23:39-44 / Nee. 8:13-18].

Afinal, a Bíblia nos mostra quando JESUS nasceu?
[O seguinte estudo foi retirado do site http://solascriptura-tt.org.]
Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco" (...)
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                                 
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9) - [nota do 'em defesa da bíblia': ver o mês nº 4].
Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").
Se JESUS nasceu perto do mês judaico de Tirsi, o que corresponde aproximadamente ao nosso mês de Setembro/Outubro, por que foi escolhido o dia  25 de Dezembro para comemorar o nascimento de CRISTO?
Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o suposto nascimento de JESUS, é necessário analisarmos alguns fatos. 
Parece que Dezembro era um mês em que se comemorava algumas festividades pagãs, e a igreja na época achou por bem incorporar a data desta nova festa [natal] que estava criando. Talvez até você já tenha ouvido ou lido por ai que a origem do Natal é na antiga Babilônia, ou antigo Egito, ou até mesmo, antiga Roma, com a sua Saturnália em comemoração ao deus Saturno, ou solstício de inverno ao nascimento do sol invíctus.

3.b - A DATA DE 25 DE DEZEMBRO ERA USADA NO PAGANISMO PARA CELEBRAR A SATURNALIA E O NASCIMENTO DO DEUS SOL INVICTUS

A Saturália

Em dezembro era celebrada entre os romanos, a festa da Saturnália, dedicada ao deus Saturno. Durava cerca de quatro dias ou mais geralmente ia de 17 a 23 de Dezembro.
Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se, ocultar-se. Tendo Saturno sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo, segundo a lenda, a chamada "Idade do Ouro".

Os Saturnais procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados, havendo nessa festa um fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, e eram servidos pelos amos".  
Era também coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruía de todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e depois morria, por sua própria mão ou sacrificado".

Esta festa acontecia no chamado solstício de inverno. 
Vamos entender o significado de solstício :

A Terra ao girar em torno do sol, forma uma trajetória que na matemática é chamada de elíptica.
Porém, como o eixo de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do ano em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio. Quando ele se inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício.
Particularmente não vejo nenhuma ligação entre as Saturnais dos pagãos romanos com o novo Natal cristão, a não ser o fato de ocorrerem no mesmo mês e alguns insistirem que esta seria uma das origens do Natal. Porém as Saturnais eram festas dos pagãos em honra a um deus pagão chamado Saturno. Já o Natal é uma festa dos cristãos [mesmo não sendo bíblica] em honra ao DEUS JESUS CRISTO. Nem mesmo a data é a mesma. Enquanto as Saturnais findariam em 23 de Dezembro, o Natal é dois dias depois.
deus Solis Invíctus                                                                         
Basta estas considerações já vistas para entendermos que JESUS não nasceu no dia  25 de dezembro. Esta data comemora sim outro evento. Além de ser o aniversário de um grande amigo meu, o Natalício, e também o de uma grande amiga de minha mulher, a Evanir, também,  há muito mais tempo é uma festa romana pagã que comemorava do nascimento de um de seus deuses, o ‘deus sol invicto’ [invencível].                                            
Solis Invictus (Sol Invencível) é um culto instituído pelo imperador romano Aureliano, nascido a 9 de setembro de 214 d.C. em Sirmio e assassinado em 275 d.C. Turquia.  No ano de 273 d.C. fica instituido o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembroO culto ao Solis Invictus e a Mithra são virtualmente os mesmos.
Domingo (Deis Solis), o dia do sol, era considerado pelos Mithraistas um dia sagrado de descanso.
O estudioso moderno do Sol Steven Hijmans argumenta que não há evidência que essa celebração anteceda a do Natal: "Enquanto o solstício de inverno em torno de 25 de dezembro foi bem estabelecido no calendário imperial romano, não há nenhuma evidência de que uma celebração religiosa do Sol naquele dia antecedia a celebração de Natal e nenhuma que indica que Aureliano teve parte na sua instituição".³

Mitra:
Escultura de Mitra e o touro no Museu Britânico.
Mitra é a deusa pagã do Sol na mitologia persa; Ao longo dos séculos, foi incorporada a vasta e sincretista mitologia hindu; e posteriormente a mitologia indiana. 
Existem referências a Mitra 1400 a.C. como deusa de Mitanni, no norte da Mesopotâmia.4 A deusa Mitra nasceu em 25 de dezembro perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha. Sua primeira menção é de aproximadamente 3.400 anos onde é descrita como companheira de Varuna, o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo.  Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo Helenístico.                                                                       Em Roma, foi culto de alguns imperadores, ao lado de Sol ivíctus; ambos eram os Protetores do Império. O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. O mitraísmo entrou em decadência a partir da adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano.

3.c - OS PRIMEIROS DISCÍPULOS NÃO COMEMORAVAM O NATAL
O natal não se encontrava entre as primitivas festividades da igreja ..." The Catholic Encyclopedia. Enciclopédia Católica. De 1908 3° volume página 724. 
Não há evidências de que os primeiros cristãos comemorassem o aniversário de JESUS, e pouco se importavam em saber a data do Seu nascimento.
Como já visto, os primeiros líderes cristãos eram judeus, um povo - como muitos outros - que não tinham o costume de comemorar aniversários; por isto os primeiros cristãos não comemoravam o aniversário de JESUS. Com o passar dos anos, pessoas de outros povos que comemoravam aniversários vieram a  aceitar o cristianismo,  e não vendo nada nas escrituras que proíba, continuaram a comemorá-lo, agora o aniversário de JESUS também.
Alguma pessoas achavam ser um costume pagão comemorar o aniversário das pessoas, - e muitas ainda acham - pois os povos antigos comemoravam o nascimento de seus deuses em diferentes datas.
A Bíblia é clara em dizer que YAHWEH  é eterno, não tendo princípio e nem fim, e é justamente por isso que a Bíblia não nos ensina a comemorar o nascimento dEle. 
Agora, era um costume de alguns povos pagãos o comemorar aniversários? Era. Era o costume de outros povos pagãos não comemorar? Era também. Mesmo a Palavra de DEUS nos mandando comer e beber com alegria e com coração contente, muitos não o fazem no dia de seus aniversários somente porque outros o fazem também em honra a seus deuses. Desta forma, tentam ser diferentes da grande maioria que comemora. Ora, se pensarmos dessa forma, jamais iremos comer pipoca por exemplo, pois muitos hoje em dia, a usam em honra as suas entidades, seus deuses. Doces para as crianças? Jamais, pois também são usadas para suas entidades. 
Isto é mera criancice. É mais ou menos assim: Se o meu vizinho faz algo, e eu não gosto dele, então eu não farei o mesmo que ele. Ora, deixe que ele faça o que quiser, em honra de quem quiser, e você, não vá fazer ou deixar de fazer algo só porque outros o fazem. Se assim fosse, será que não seria pecado comermos pipoca também? Só comemoram o aniversário de seus deuses porque segundo consta, eles tiveram um princípio, um nascimento. Já o nosso DEUS não teve dia de nascimento. Comemoramos nossos nascimentos porque nós tivemos um dia em que nascemos. 
Por isto os primeiros cristãos não comemoravam o Natal, o nascimento de JESUS. Como não é uma festa bíblica, não havia este costume. Mas como ao comemorá-lo não estamos indo conta nenhuma lei bíblica, pois ela não e a favor nem contra, não vemos problema. 
Talvez devêssemos deixar de realizarmos cultos em nossas igrejas, pois os pagãos já realizavam cultos a seus deuses em seus respectivos templos a muitos milênios atrás. Os cultos a YAHWEH eram apenas em altares de pedras, vindo a ser realizado em um ambiente fechado somente com Moisés. É isto o que eu estou dizendo: o que importa neste caso é o motivo, e não o ato em si. Quer um exemplo? No antigo Israel havia sacrifício de animais, nos antigos povos pagãos, também. E em alguns, ate sacrifícios humanos. Mas como já dissemos, o ato aqui, não é o que importa, pois tanto pagãos como servos de YAHWEH aqui tem o mesmo ato. O sacrificar animais. O que importa aqui é sim o motivo, pois enquanto os pagãos ofertavam a seus deuses, deuses de madeiras e pedras, os servos de YAHWEH tinham motivo bem diferente. Ofertar a YAHWEH, o único DEUS vivo do universo. É claro que foi DEUS quem os ordenou, mas o que quero deixar bem claro é que o ato era o mesmo, - a oferta - porém o fim era bem diferente - uns, a deuses pagãos e outros a DEUS YAHWEH. 


 3.d - A ÁRVORE DE NATAL

Dia destes deparei-me com um folheto contendo a seguinte pergunta:
"Você arma pinheiro de Natal dentro de sua casa?" Ao ler o folheto, vi que ele era extremamente contrario ao armar um pinheiro em nossa sala, comparando o que o arma a um pagão fanático adorador de árvores.  Até então me considerava um verdadeiro crente, e sempre, desde minha mais terna meninice, comemorei o Natal. Será que eu estava pecando por montar minha árvore de Natal cheia de bolas e luzes coloridas?
Morava na casa de minha avó, e bem a frente da casa, dois enormes pinheiros - antes de serem árvores ligadas por alguns ao antigo paganismo, são árvores projetadas e criadas por DEUS no terceiro dia da criação, quando YAHWEH, ao findar o dia, viu a produção do Seu trabalho e eis que era bom. Um dos pinheiros era o nosso preferido, mesmo sendo o que tinha folhas em forma de setas e nos feria se não nos cuidássemos. Meu tio sempre cortava um galho e púnhamos na sala, aquele enorme galho, quase chegando ao teto, e, por todo o tempo em que ele ficasse na sala, exalava um agradável perfume natural, que até hoje se o sinto, me relembra os natais da minha infância. Havia sim um Papai Noel que nos visitava sempre, e todas as crianças da região, na maior folia, as crianças o acompanhavam de casa em casa. O que uma criança gosta de ganhar? Roupas? Não, eu gostava mesmo era de brinquedos. E não precisavam serem brinquedos muito caros não, apenas brinquedos. Todos postos junto ao pinheirinho, cada um com nosso nome, pois era costume lá em casa, trazer crianças dos orfanatos para passar o dia 24 e 25 conosco. Hoje em dia tenho a maior saudades dos meus natais de infância. Porém, há sempre alguém que ao ver nossas árvores de natal, nos vê cultuando uma divindade antiga relacionada a árvores. Até estou quase me sentindo já um pagão do milênio retrasado com uma espécie de tanga e pinturas no rosto oferecendo sacrifícios ao meu pinheiro de Natal bem no meio de minha sala. (Isto é brincadeira, tá... Tem que explicar porque sempre tem alguém que acredita).
O homem porém, adora muito mais do que árvores: adora também cristais, pedras, metais, água, fogo, a terra e o ar. Adora também animais – vacas, crocodilos (...) – a lua e o mar. É só largar algo em sua frente que ele já sai adorando. E para dar sentido a esta adoração, os pagãos adoradores de árvores associaram o nome de seus deuses a respectivas árvores. 

Mapa de Canaã e região
Asherah
A Bíblia porém nos fala sobre este abominável modo de culto pagão, quando fala sobre a Asherah. Esta era uma deusa cananeia, - veja Canaã em verde, no mapa ao lado - chamada também de "Ashera-do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. 


Asherah
Símbolo da fertilidade, deusa da vegetação dos cananitas, era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era representada em estatuetas de pedras e também madeira. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas : [I Reis 16:33 / 18:19 / II Reis 13:6 / 17:16 / 18:4 / 21:3 (...) 


Havia também para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19).

"...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a Aserah que está ao pé dele. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da Aserah que cortaste". (Juízes 6:25-26). Nesta ocasião, Aserah, que havia virado lenha, provavelmente seria feita de madeira. Também o verso bíblico de Deuteronômios nos mostra Aserah como proveniente de uma árvore:

"Não plantarás nenhuma árvore como Asherah , ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deut. 16:21).

Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa cananeia era representada às vezes por uma estatueta de pedra, e as vezes por uma árvore, ou o seu tronco.

Hoje,  muitos argumentam que o pinheiro de Natal tomou o lugar da Asherah. Eu particularmente ainda não vi algo nesta historia de Asherah que me remeta a minha árvore de Natal. Outros enxergam a árvore que temos em nossa casa como uma representação de Ninrode, como um adoração pagã nossa a natureza esquecendo-se que antes de Ninrode, cerca de 2.000 anos antes, elas, as árvores, saíram das mãos do CRIADOR.


Outros afirmam que no passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros. Há também a historia do grande reformador Martinho Lutero, que, segundo consta, uma noite viu o céu estrelado, os belos pinheiros ao longo de seu caminho todos semi cobertos de neve. Diz- se que ele querendo mostrar a beleza do que vira, ao chegar em casa montou em sua sala o que seria o " pai dos pinheiros de hoje". Este costume teria sobrevivido e em 1539  já havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas e assim chegou até aos nossos dias. 


Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.

O fato de alguém ter celebrado uma festa pagã com árvores enfeitadas, não remete aos enfeites e motivos de a enfeitarmos hoje em dia. Hoje não enfeitamos apenas árvores, enfeitamos casas, postes, portas, janelas (...) Qualquer pessoa razoável entende que não há de nossa parte um culto pagão a nossa casa ou nossa janela por exemplo, mas queremos torná-la mais bela na época do Natal. Só haverá problema real se encontrarmos alguém que ainda adore as árvores e não as tenham como mera ornamentação.

Para os que creem que as árvores tem sua origem em adorações pagãs junto aos espíritos da floresta, eu digo que elas tem origem na semana da criação, diretamente das mãos do CRIADOR para nós. Não vejo razão para não tê-las em nosso pátio, ou mesmo em nossa sala. E dizer que fazemos parte de uma adoração que houve milênios atrás, e que talvez tenha uma meia dúzia ainda hoje que adore árvores, só porque as enfeitamos, por favor.
Há alguns que vêem nas bolas e luzes coloridas alguma relação com o culto pagão da adoração ao Sol, uma prática altamente proibida por DEUS. Não há nenhuma relação dos enfeites das árvores de hoje com o antigo culto ao deus Sol, a não ser o formato redondo. Mas aí não é só o Sol que é redondo. Também a Terra o é. A lua, uma fruta, uma bola (...) A relação que existe hoje em dia com o culto ao deus Sol  Invíctus do passado, é nada mais nada menos do que grande parte dos cristãos adotarem o dia do Sol, ou seja, o dia de adoração ao Sol, para também adorarem a DEUS YAHWEH. Hoje, o Domingo, o dia do Sol é considerado por muitos como o dia do SENHOR. Mas a história nos mostra que o Domingo sempre foi o dia de adoração ao deus pagão Sol Invíctus [Invencível]. O próprio nome do dia em inglês já nos é muito revelador. Domingo em inglês é SUNDAY, o primeiro dia da semana. É uma união de duas palavras: SUN [que significa Sol] e DAY [que significa dia], ou seja DIA DO SOL. 
Ai está a verdadeira adoração ao deus Sol invictus. Ao DEUS escolher como Seu dia o 7º dia da semana, ao qual Ele chamou de Sábado, trocarmos involuntariamente o dia especial de adoração a DEUS para O adorarmos no 1º dia da semana, o Domingo, para O adorarmos justamente no dia do Sol.

Os Presentes de Natal
Enquanto alguns insistem em enxergar a prática de dar presentes como uma continuação do que se fazia nas Saturnalias, há quem veja - e eu sou um - que esta prática vai ao encontro das normas de JESUS em que "há mais felicidade em dar do que receber".
Presépio
Criado por "Francisco de Assis", alguns não o aceitam por não retratar a realidade, pois na noite em que JESUS nasceu, só estavam presentes os Pastores de Ovelhas, José e Maria. Os magos só visitaram a JESUS quando Ele já estava em uma casa e provavelmente com cerca de 2 anos, ou seja, não mais um bebê mas sim uma criança. Isso não é motivo para não se comemorar o Natal, mas sim motivo para se consertar o presépio explicando a Palavra para quem ainda não a conhece.


A Estrela de Natal

Muitos hoje creem que a estrela conhecida como "estrela de Belém" é de origem satânica, pois DEUS não guiaria magos diretamente a Herodes para por Seu filho em  risco. A senhora White, porém, declara o seguinte a respeito deste assunto: 
"Os magos do oriente eram filósofos... A luz de Deus está sempre brilhando entre as trevas do paganismo. Ao estudarem esses magos os céus estrelado...Buscando mais claro entendimento, voltaram-se para as Escrituras dos hebreus... Viram os magos uma luz misteriosa nos céus,... Ao desvanecer-se a luz surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno exitou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos, mas isso os sábios ignoravam. ...examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: "Uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel". Os magos acolheram   com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles de mais luminosos raios".5

3.e - O NATAL TEM SIDO APENAS UMA DATA DE AQUECIMENTO DO COMÉRCIO
O aquecimento do comércio, em nada nos impede de comemorarmos o Natal. Não há nenhuma proibição bíblica sobre aquecer o comércio. Inclusive, aquecer o comércio é algo essencial para uma sociedade capitalista, justamente por isso o governo mantém reduzido o IPI por longo tempo. Onde o dinheiro estaciona, onde não há rotatividade, a sociedade empobrece. Mantendo o IPI reduzido, o governo incentiva as compras, o dinheiro circula, e todos ficam bem. Quem não quer investir em sua casa? Investir em sua família? Quem não quer fazer melhorias?


3. g - O DESVIRTUAMENTO DO NATAL COM O CRESCIMENTO DA FIGURA DO PAPAI NOEL 

Muitos argumentam que a figura do Papai Noel suplantou a de JESUS CRISTO no Natal. Que hoje em dia o Natal gira em torno do "bom velhinho", não mais de CRISTO.
 Estes porém, são os mesmos que não aceitam o Natal justamente por não ser uma festa bíblica e por JESUS não ter nascido no dia 25. Se eles não aceitam o Natal justamente por isso, por que reclamarem do Papai Noel? Quem não crê que o Natal possa ter um caráter de festa cristã, aí esta o homem de vermelho e branco para secularizar esta festa, que realmente não é bíblica.  

Vimos porém que não há motivos para que não comemoremos o Natal. Mas aquele que não quer comemorá-lo, também não está errado. A Bíblia não incentiva, pois não é uma das festas simbólicas que ela contém,  mas também não é contra, pois não havendo real adoração nossa a deuses ou árvores, ela própria nos ordena: come e bebe com alegria. Afinal, no Natal:


Motivos para se comemorar :
3. h - Comemora-se o nascimento de JESUS - quantos de nós, ao nascermos em um dia que em determinado ano caia numa quarta - feira dia 12 por exemplo, deixamos para comemorarmos no fim de semana? E ninguém vê nada de errado nisso. Ou quantos hoje em dia pronunciam o nome de DEUS como  JEOVÁ - uma palavra híbrida criada por um padre da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo que na verdade, a pronuncia mais correta seria YAHWEH? Sendo que o tetragrama transliterado começa com Y, não seria estranho começarmos Seu nome com  J? Se alguns não sabem ao certo a pronuncia correta do nome divino e mesmo assim não deixam de pronunciá-lo, como poderão cobrar a comemoração do nascimento de JESUS ser no dia 25?

3. i   - Trocam- se presentes e aproxima famílias e amigos - quem nunca recebeu e/ou deu um presente a pessoas queridas, deveria fazê-lo, poi assim entenderia este belo ato.

3. j   - Estimula a caridade e solidariedade humana - Nesta noite, para os que o comemoram, estes sentimentos afloram em seus sentidos.

3. k  - Uma noite especial para as crianças, tornando seu mundo mais alegre, feliz e colorido - Lembro-me muito bem da alegria, luzes, o clima de amor no ar, e a santidade que o presépio nos passava sobre o nascimento de JESUS.

3. l   - Uma noite especial também para adultos onde há espaço para o amor, a compaixão, a reconciliação e os sonhos - Não há época em que a união entre familiares e amigos, mesmo não cristãos,  está tão aflorada como esta.

3. m - A espera pelo Papai Noel, o bom velhinho só vem a reforçar o lado encantador do Natal - Papai Noel é um encanto para todas as crianças. 

3. n - Grande oportunidade para a pregação do evangelho - A origem de toda esta festa é o nascimento de JESUS, O DEUS CONOSCO. Uma oportunidade assim como a Páscoa de pregarmos o evangelho a muitas pessoas.



4 - CONCLUSÃO
Percebemos que comemorar o Natal como sendo o aniversário de JESUS, não nos faz pagãos idólatras merecedores do fogo eterno. A Bíblia não nos ordena mas também não nos recrimina comemorarmos o aniversário de alguém. Também o dia 25, mesmo não sendo o dia certo, não é o Sábado, o dia do SENHOR, o dia bíblico em que Ele faz questão que não seja mudado. Quanto aos deuses pagãos que nasceram dia 25 não são mais que lendas e ou madeiras e pedras. Meus amigos nasceram dia 25 e nem por isso me faço adoradores deles ao comemorar o Natal. O pinheiro dentro de casa não é mais que uma peça ornamentaria. Não estamos adorando nem invocando um deus pagão. De mais a mais, para a grande maioria, o Natal tornou se uma noite emocionante, onde as rusgas muitas vezes chegam ao fim, onde há a paz e o amor. E claro que para aqueles que ainda não conhecem, devemos apresentar o DEUS do amor e a paz de JESUS. 
Quanto a comemorarmos o Natal ou não, só depende de você. Não estará errado se não comemorar, não estará errado se comemorar. A Bíblia não te condena em nenhuma escolha sua. E quem sou eu para condená-lo? Mas se comemorá-lo irmão, não deixe de pregar o evangelho. O ideal seria para um grande número de pessoas, mas mesmo que você pregue para uma, como JESUS pregou para a mulher junto ao poço, eis que já é muito bom.
Um feliz natal com JESUS queridos.
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REFERÊNCIAS:

1- Dicionário Michaelis,
2- Adam Clark Commentary, vol. 5, pág. 370;
3- S.E. Hijmans, Sol, the sun in the art and religions of Rome, 2009, pp. 587–588;
4- Arthur Berriedale Keith, Indian Mythology, Capítulo I, The Gods of Sky and Air, 23;
5- Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, cap. 6, pg. 59, 60 - Casa Publicadora Brasileira;

  • Heródoto, Histórias, Livro I, Clio, 131;
  • Campbell, Joseph, As máscaras de Deus: mitologia ocidental, tradução Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 2004;
  • http://solascriptura-tt.org;
  • Wikipédia;
  • Bíblia Almeida Corrigida e Fiel;
  • Bíblia de Jerusalém.

3 comentários:

  1. maravilha de pesquiza!muito esclarecedora.amei.

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  2. A Bíblia não proíbe a comemoração do natal, não a maldição como são cosmo e Damião, porque a no natal a família é unida e a base de Deus é a família, 1 lugar não jugara para não ser julgado 2 deus na proíbe o nascimento de Cristo 3 se nos ficamos felizes por nossos aniversário imagina deuw

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